
Laís Bianquini
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
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Os hormônios sintéticos presentes nas pílulas anticoncepcionais causam um efeito devastador no cérebro das mulheres, além físicos e emocionais. Para confirmar essa tese, a revista Human Brain Mapping, publicou um recente estudo feito por especialistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Na ocasião, Nicole Peterson, responsável pela pesquisa, e sua equipe, recrutaram 90 mulheres, onde 44 usaram o controle de natalidade combinada e 46 mulheres que não usaram qualquer tipo de controle de natalidade, assim, poderiam comparar a espessura cortical da região do cérebro.
As pesquisas mostraram que as duas regiões principais do cérebro, o córtex orbitofrontal lateral e posterior do córtex cingulado, eram mais magros nas mulheres que usaram o método contraceptivo oral do que nas mulheres que não usaram. A primeira região, o córtex orbitofrontal lateral é importante na regulação da emoção e tomada de decisões, e o córtex posterior cingulado está envolvido com os pensamentos. Os cientistas ainda não determinaram se estas alterações neurológicas são permanentes, ou se eles só duram enquanto a mulher está tomando a pílula
“As mudanças no córtex orbitofrontal lateral, podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade e sintomas depressivos que algumas mulheres experimentam quando começam a tomar a pílula”, disse a pesquisadora Peterson, numa entrevista ao Jornal The Huffington Post. Após analisarem o resultado da pesquisa, outros especialistas alertaram para a necessidade de avançar nos estudos, pois uma forma de contracepção química que é aceita e tem a capacidade de alterar a estrutura bruta do cérebro humano é motivo de muita preocupação. [widgetkit id="11" name="BANNER PÓS-GRADUAÇÃO FARMÁCIA"]
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