

Laís Bianquini
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
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Quadrilhas especializadas em roubos de medicamentos caros estão agindo por toda a cidade de São Paulo levando preocupação e medo para os moradores. Os casos, que acontecem geralmente no período noturno, são realizados de maneira ágil e rápida pelos assaltantes e com isso, os Farmacêuticos sofrem com assaltos a drogarias causando traumas psicológicos e físicos aos funcionários.
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Diversas drogarias enfrentam uma série de assaltos com quadrilhas especializadas em roubar remédios caros, principalmente os utilizados para emagrecimento. De acordo com a Polícia Civil, tais medicamentos são vendidos posteriormente pela internet com o preço muito abaixo do mercado, e em muitos casos, sem prescrição médica e decorrente do mau armazenamento, chegam a perder suas propriedades.
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Em uma ação policial ocorrida recentemente, um dos receptadores desses remédios foi detido com uma grande quantidade de produtos que seriam aproveitados para a venda.
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O que chamou a atenção dos agentes de segurança foi a eficiência e agilidade com que os criminosos cometeram os delitos. Os assaltos ocorriam rapidamente e com vasto conhecimento do funcionamento interno das farmácias. Ao chegar no local, os homens se encaminharam diretamente para medicamentos específicos, como os de emagrecimento, psiquiátricos, inclusive aos destinados aos transtornos de déficit de atenção com alto valor no mercado.
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Na capital são diferentes as regiões envolvidas, destacando os casos no Centro, Zona Leste e Zona Norte e pelo menos oito ocorrências na Zona Sul. A audácia dos assaltantes é tão grande que a mesma drogaria foi assaltada duas vezes pela mesma dupla, segundo investigações.
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Além do prejuízo financeiro, há preocupações quanto à eficácia dos medicamentos roubados, pois podem ser armazenados inadequadamente pelos criminosos antes de serem vendidos na internet por valores mais baixos. Isso levanta questões sobre a segurança e a qualidade desses produtos para os consumidores.
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Renata Pereira, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo, ressalta a falta de medidas preventivas e de suporte para os trabalhadores após esses eventos violentos, enfatizando a necessidade de apoio psicológico para os funcionários afetados.
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Investigações apontaram que uma das funcionárias de uma farmácia assaltada esteve envolvida nos roubos. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, a funcionária, suposta vítima, teria um relacionamento com um dos assaltantes e repassava informações para o mesmo.
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No interior do Estado, em São José do Rio Preto, uma drogaria também sofreu com a ação de criminosos no fim de 2023. Em novembro do ano passado, um grupo de mulheres invadiu um estabelecimento no bairro Jardim Walkiria, também no período da noite, e enquanto uma delas distraía a farmacêutica, alegando que tinham um machucado na parte íntima, as outras furtavam medicamentos da prateleira. Enquanto o atendimento ocorria em uma das salas no fundo da farmácia, as outras aproveitavam para roubar os medicamentos.
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No dia seguinte a este ocorrido, outra queixa foi registrada em outro bairro da cidade. No bairro Cidade Jardim, os funcionários informaram à polícia que três mulheres também entraram e furtaram alguns itens. Nenhuma delas havia sido presa.
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Tais acontecimentos causam preocupação para os farmacêuticos que atuam em drogarias. A necessidade financeira faz com que muitos profissionais estejam atuando em plantões e realizando escalas em horários noturnos, o que gera mais desconfiança em relação a segurança dos estabelecimentos e pessoal.
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Marcela Amanda Neves Sebastião, Farmacêutica esteta, residente em Pontal (SP), também foi uma das vítimas de assaltos a drogarias por duas vezes na sua cidade.
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Ela conta que o primeiro assalto aconteceu no início da noite, por volta das 19 horas. Marcela atua mais na parte administrativa, portanto fica na parte interna da drogaria, e ao perceber uma movimentação estranha na frente da loja, se encaminhou para averiguar e se deparou com três assaltantes efetuando o crime. A partir deste momento, ela relembra que apenas obedeceu às ordens para que aquela situação acabasse o quanto antes.
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“No momento que a farmácia ficou vazia eu percebi uma movimentação na entrada e fui ver o que estava acontecendo. Nisso fui abordada por três homens que anunciaram o assalto. Me levaram para o fundo da farmácia e me pediram para ficar quieta. Obedeci e esperei que aquilo tudo tivesse um fim logo. Eles queriam o dinheiro e graças a Deus não tivemos ferimentos pelo corpo”.
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Já a segunda vez, Marcela conta que aconteceu no meio do expediente. Em torno do meio-dia.
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“Um homem entrou alegando que precisava de um medicamento para a mãe. Quando minha colega foi atendê-lo, ele sacou a arma e anunciou o assalto. Novamente somente o dinheiro foi roubado. Percebo que eles aproveitam momentos em que a farmácia fica vazia para realizar os roubos”.
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Marcela comenta que ao atuar com a farmácia estética ela vê alguns benefícios, incluindo a segurança. Hoje, ela continua trabalhando em drogarias, e permanece exposta a esses riscos, afinal, é um ambiente de fácil acesso a população. Já em sua própria clínica, as ferramentas de segurança poderão ser melhor controladas.
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“Agora temos seguranças aqui na farmácia, ficamos mais atentos a circulação que pode ser suspeita, e ligamos sempre para a polícia. Já atuando com farmácia estética posso ter mais segurança para mim e para os meus pacientes, afinal, terei controle sobre acesso de pessoas, trabalhar em um local com as portas fechadas. Isso é de fato algo que me motiva”.
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Nos dois casos citados pela Marcela, os assaltantes foram reconhecidos e capturados pela Polícia.
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