

Laís Bianquini
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
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Utilizando o CRM de outra profissional, esse farmacêutica foi presa em flagrante, acusada de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina, mas está respondendo em liberdade após pagar multa de R$50 mil.
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A prisão aconteceu nesta terça-feira (30) e só foi possível porque uma amiga da vítima de falsidade ideológica marcou uma consulta com a falsa médica acompanhada de uma policial a paisana, que deu voz de prisão depois que a farmacêutica utilizou o carimbo com o CRM registrado em nome de Marcela Gouveia, mesmo nome e sobrenome da profissional autuada.
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A defesa alega que a utilização do carimbo não teve como intenção de utilizar nome de terceiros, se tratando de um equívoco da ação policial.
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Já o delegado responsável pelo caso aponta que a farmacêutica se aproveitava justamente dessa coincidência entre nomes para vender seus atendimentos e cursos como esteticista médica, inclusive prescrevendo medicamentos de uso controlado.
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"A gente acredita que ela se utilizava dessa fama, de ter muitos seguidores, de ter conhecimento técnico na área de estética, para utilizar desse carimbo, a fim de que pudesse dar maior legitimidade a sua atuação, uma vez que não detém título de médico, mas tem conhecimento dessa área de estética", contou o delegado Felipe Nakamura ao G1.
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A descoberta de que podia ter algo errado veio de uma então paciente da farmacêutica que, ao pesquisar o CRM utilizado, suspeitou da irregularidade e alertou a otorrinolaringologista “dona” do registro, que então seguiu com o plano que culminou na prisão.
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A farmacêutica começou na graduação de medicina, mas não a concluiu e por tanto não possui as atribuições necessárias para utilizar o título, tampouco exercer atividades próprias da formação, embora tivesse a habilitação regular junto a CRF para atuar como farmacêutica esteta.
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Com quase 87 mil seguidores em seu perfil no Instagram, a acusada vendia cursos, e divulgava procedimentos estéticos, se descrevendo como especialista em medicina estética.
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A Merz Aesthetics Brasil se pronunciou sobre o caso, mencionando a suspensão de contrato com a farmacêutica, que atuava como speaker e nova especialista representante em eventos da empresa.
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Fora a prescrição de medicamentos de uso controlado, a farmacêutica poderia atuar com toda a autoridade e qualificação na estética, desde que devidamente pós-graduada habilitada na área e utilizando o título adequado, sem margem para interpretações errados sobre suas qualificações.
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